terça-feira, março 15, 2011

Maneki Neko

Postado por Stefani Almeida às 2:18 AM 0 comentários

Literalmente, o gato que acena. No Japão, o Maneki Neko (招き猫) é considerado um talismã. Também é chamado de Gato da sorte, gato do dinheiro ou da boa sorte (escultura japonesa: Bobtail Japonês). Sempre tem uma das patinhas erguida, como se estivesse acenando para quem o observa (Seu dono). É feito, na maioria das vezes, de cerâmica. 
E é muitas vezes colocado - quase sempre à entrada - de lojas, restaurantes, salas de Pachinko (É um lugar onde tem vários jogos do azar, entretenimento. )
e de outros comércios.
Algumas das esculturas (normalmente pequenas), são elétricas e funcionam a pilha\bateria. Piscando, para chamar ainda mais a atenção de quem vê e ainda movimentam a patinha, como disse antes.. Acenando.
No design das figuras, a pata direita levantada supostamente atrai dinheiro, enquanto uma pata esquerda levantada atrai clientes. Os Maneki Neko surgem com cores, estilos e graus de ornamentação diferentes. Além das figuras de porcelana, os Maneki Neko podem ter a forma de porta-chaves, mealheiros, aromatizadores de ambiente e ornamentos variados.
No ocidente, pode parecer que os Maneki Neko estão apenas a acenar e não a atrair clientes. (e isso acontece pela diferença de visão de movimento corporal de um ocidental para um oriental. Os japoneses utilizam o gesto de mão levantada com a palma para fora, dobrando os dedos para cima e para baixo para chamar a atenção de alguém; daí o aspecto do gato.Alguns Maneki Neko feitos especificamente para os mercados Ocidentais têm a pata com a palma voltada para dentro, num gesto de "chamamento" mais familiar para os Ocidentais.)


Pode encontrar-se o Maneki Neko tanto com a pata direita como com a esquerda levantada (e as vezes até as duas). O significado da pata direita ou esquerda difere de acordo com os tempos e os locais. A crença mais comum é que a pata esquerda levantada atrai clientes, enquanto a pata direita atrai riqueza e boa sorte, embora alguns acreditem no contrário.
Existem outros para quem a pata esquerda levantada é mais indicada para estabelecimentos de bebida, a pata direita para outras lojas. (no Japão chama-se "hidari-kiki" ("esquerdinos") aqueles que aguentam bem a bebida).
É crença comum de que quanto mais erguida estiver a pata, maior será a sorte que vai proporcionar. Consequentemente, ao longo dos anos, a pata dos Maneki Neko teve tendência a surgir cada vez mais levantada.
Há quem utilize a altura da pata como método para medir a idade da figura. Outra crença comum é que quanto mais alta erguida estiver a pata, maior será a distância que a boa sorte percorrerá.


sábado, março 12, 2011

Terremoto seguido de tsunami no Japão

Postado por Stefani Almeida às 5:15 AM 1 comentários

O maior terremoto já ocorrido no Japão, de 8,9 graus na escala Richter, atingiu nesta sexta-feira a costa nordeste do arquipélago, provocando um tsunami de dez metros de altura que varreu tudo em seu caminho, incluindo casas, navios, carros e estruturas agrícolas.


Cerca de 300 corpos foram encontrados na cidade costeira de Sendai, no nordeste do país, segundo a emissora de TV NHK. Aparentemente, as pessoas morreram afogadas.


Segundo a NHK, o número de vítimas deve continuar subindo na próxima hora, após o terremoto e o tsunami. Muitas pessoas estão desaparecidas.


Em Genebra, a Cruz Vermelha disse que a parede de água é mais alta do que algumas ilhas do Pacífico, e um alerta de tsunami foi emitido para toda a bacia do oceano, com exceção do Canadá e da parte continental dos Estados Unidos.


Indonésia, Taiwan, o Estado norte-americano do Havaí e Filipinas, entre outros, determinaram a desocupação de áreas costeiras. A Califórnia, nos EUA, espera o efeito das ondas no Havaí para analisar o que poderá ocorrer na costa oeste do país.


Por causa do tsunami, a população japonesa foi orientada a deixar as áreas costeiras para terrenos mais elevados.


Foram registrados incêndios em pelo menos 80 lugares, segundo a agência de notícias Kyodo, que também informou que uma embarcação com cem pessoas a bordo naufragou por causa do tsunami.


"Eu fiquei apavorado e ainda estou com medo", disse Hidekatsu Hata, 36 anos, gerente de um restaurante no bairro de Akasaka, em Tóquio. "Eu nunca vivi um terremoto dessa magnitude antes".


Algumas usinas nucleares e refinarias de petróleo foram paralisadas, e havia fogo em uma refinaria e numa grande siderúrgica.


O governo do Japão afirmou que um sistema de resfriamento da usina nuclear Fukushima Daiichi, da Tokyo Electric Power, não está funcionando após o terremoto. Os trabalhos para reparar o problema já foram iniciados.


O governo declarou situação de emergência como medida de precaução, mas não há vazamento radioativo e não era esperado por ora algum problema decorrente da falha no sistema, afirmou o secretário da chefia de gabinete, Yukio Edano, a jornalistas.


Cerca de 4,4 milhões de imóveis ficaram sem energia no norte do Japão, segundo a imprensa. Um hotel desabou na cidade de Sendai, e há temores de que haja soterrados.


A gigante eletrônica Sony, um dos maiores exportadores do país, fechou seis fábricas, informou a Kyodo. Jatos da Força Aérea japonesa foram deslocados para a costa nordeste para determinar a extensão dos danos.


O Banco do Japão (Banco Central do país) prometeu medidas para assegurar a estabilidade do mercado financeiro, mas o iene e as ações de empresas japonesas registraram queda.


Sendai é a região mais atingida


Entre 200 e 300 pessoas morreram na província de Miyagi (na cidade de Sendai), no leste do Japão, por conta do tsunami provocado pelo terremoto, informou a Polícia local para a agência Kyodo.

Algumas das tristes imagens da tragédia:

Foto: AP


Foto: AP

Atualizada às 12h18 , sexta-feira, 11 de março de 2011
por Notícias Yahoo  - #prayforjapan


Literatura japonesa - Part 2

Postado por Stefani Almeida às 4:48 AM 0 comentários

Período pré-moderno (1600 a 1868)

A literatura durante este período (Período Edo ou Tokugawa) desenvolveu-se no ambiente de paz que se verificou na maior parte desta época.
Devido em grande parte ao crescimento das classes trabalhadora e média na nova capital Edo (atualmente Tóquio), apareceram e desenvolveram-se formas de drama popular que posteriormente evoluiram para kabuki. O dramaturgo de joruri e kabuki Chikamatsu Monzaemon tornou-se popular no final do século XVII. Matsuo Basho escreveu Oku no Hosomichi (奥の細道, 1702), o seu diário de viagem. Hokusai, um dos mais famosos artistas de ukiyo-e, ilustrou trabalhos de ficção além das suas famosas 36 vistas do monte Fuji.
Neste período de paz e riqueza surgiu uma prosa obscena e mundana de um caráter radicalmente diferente ao da literatura do período precedente. A figura mais importante do período foi Ihara Saikaku, cuja prosa em O homem que passou a vida fazendo amor (1682) foi muito imitada. No século XIX foi famoso Jippensha Ikku (c. 1765-1831), autor da obra picaresca Hizakurige (1802-1822).
O haicai, um verso de 17 sílabas que reflete a influência do zen, foi aperfeiçoado neste período. Três poetas destacam-se por seus haikais: o monge mendicante zen Basho, considerado o maior dos poetas japoneses por sua sensibilidade e profundidade; Yosa Buson, cujos haikus expressão sua experiência como pintor, e Kobayashi Issa. A poesia cômica, numa diversidade de formas, influenciou também este período.


Períodos Meiji, Taisho e Showa (1868 a 1945)

Durante o período moderno os escritores japoneses foram influenciados por outras literaturas, principalmente as ocidentais.
No século XIX destacam-se os romances de Kanagaki Robunis, Tokai Sanshi, Tsubuochi Shoyo e Futabei Shimei. Ozaki Koyo, fundador da Kenyusha (Sociedade dos amigos do nanquim), incorporou técnicas ocidentais e influenciou-se em Higuchi Ichiyo.
No século XX surge o naturalismo, cuja figura principal é Shimazaki Toson. Mori Ogai e Natsume Soseki se mantiveram afastados da tradição francesa dominante. Destacam-se também o autor de relatos Akutagawa Ryunosuke, Yasunari Kawabata (Prêmio Nobel em 1968), Junichiro Tanizaki, Yukio Mishima, Abe Kobo e Kenzaburo Oé (Prêmio Nobel em 1994).
Do final do século XIX aos nossos dias existe um forte movimento a favor da poesia ao estilo ocidental. Dentro deste gênero, surgiram excelentes poetas. Entre eles, Masaoka Shiki.




Formas literárias

As diferentes formas literárias existentes são:
  • Narrativa, romance e epopeia, monogatari, shishosetsu e zuihitsu
  • Comédia ou setsuwa
  • Memórias ou nikki
  • Poesia, waka, tanka e haiku
  • Romance moderno ou shosetsu
Fim*

Literatura japonesa - Part 1

Postado por Stefani Almeida às 4:31 AM 0 comentários
A literatura japonesa cobre um período de quase dois milénios. As primeiras obras são fortemente influenciadas pelo contacto cultural com a China e a literatura chinesa, uma influência que permanece até ao período Edo. Com o reabrir dos portos ao comércio e aos contactos diplomáticos com o Ocidente, no século XIX, a literatura ocidental também veio influenciar o estilo dos escritores japoneses.


A literatura japonesa é usualmente dividida em três períodos: Antigo, Medieval e Moderno.


Período antigo (até 894)

Com a importação dos kanji da China, criou-se o primeiro sistema de escrita japonês (antes da introdução do caracteres chineses não existia escrita formal).
Os caracteres chineses foram depois adaptados para escrever japonês, criando aquela que é considerada a primeira forma de kana, ou escrita silábica, o man'yōgana. As primeiras obras foram criadas no Período Nara, entre elas incluem-se o Kojiki (712, um trabalho registando a mitologia japonesa e lendas da antiguidade), o Nihonshoki (720, uma crónica com mais profundidade histórica) e o Man'yōshū (759, uma antologia poética).
Ainda que não existisse literatura escrita, foram compostas um número considerável de baladas, orações rituais, mitos e lendas que, posteriormente, foram reunidas por escrito e incluem-se na Kogiki (Relação de questões antigas, 712) e a Nippon ki (Livro de História do Japão antigo, 720), primeiras histórias do Japão que explicam a origem do povo, a formação do Estado e a essência da política nacional. A lírica surgida das primitivas baladas incluídas nestas obras estão compiladas na primeira grande antologia japonesa, a Maniosiu (Antología de inumeráveis folhas), realizada por Otomo no Yakamochi depois de 759 e cujo poeta mais importante é Kakimoto Hitomaro.



Período clássico (894 a 1194, o período Heian)

Normalmente considera-se como período clássico da literatura japonesa o período Heian, referida também como uma época áurea da arte e literatura. A "Lenda de Genji" (Genji Monogatari) que data do início do século XI e foi composto por Murasaki Shikibu, é considerada a mais proeminente obra de ficção deste período e também como uma das primeiras composições literárias em forma de novela.
Outros trabalhos importantes deste período incluem o Kokin Wakashu (905), uma antologia de poesia waka e "O Livro de Almofada" Makura no Sōshi (990s), sendo o segundo escrito por Sei Shonagon, contemporâneo e rival de Murasaki Shikibu.
Durante este período, a corte imperial apoiava os poetas, a maior parte dos quais eram cortesãos ou damas de companhia, havendo uma constante edição de antologias de poesia. Como reflexo da atmosfera aristocrática, a poesia produzida era elegante e sofisticada, exprimindo emoções de forma retórica.
A Kokin-siu (Antologia de poesia antiga e moderna, 905) foi reunida pelo poeta Ki Tsurayuki que, no prefácio, proporcionou a base para a poética japonesa. Ki Tsurayuki é também conhecido como autor de um nikki, primeiro exemplo de um importante gênero literário japonês: o diário.
Escrito pela japonesa Murasaki Shikibu no século XI, é considerada a obra capital da literatura japonesa e o primeiro romance propriamente dito da história. Nesta cena do capítulo Asagao, o príncipe Genji acaba de regressar de uma frustrante visita ao palácio de sua amante, a princesa da Glória Matutina. Enquanto conversa sobre suas outras amantes com sua esposa favorita, Murasaki, contempla como suas criadas jogam na neve. O romance está repleto de ricos retratos da refinada cultura do Japão do período heian, que se mesclam com agudas visões da fugacidade do mundo.
A literatura do começo do século X aparece em forma de contos de fadas, como O conto do cortador de bambú, ou de poemas-contos, entre eles, Ise monogatari (Contos de Ise, c. 980). As principais obras da literatura de Heian são Genji monogatari (Contos ou História de Genji, c. 1010) de Murasaki Shikibu, primeiro importante romance da literatura mundial, e Makura-no-soshi (O livro travesseiro) de Sei Shonagon.

Período medieval (1195 a 1600)
A literatura medieval japonesa é marcada por uma forte influência do budismo Zen, sendo as personagens padres, viajantes ou poetas ascéticos. Durante este período ocorreram diversas guerras civis no Japão que levaram à formação de uma classe de guerreiros, e subsequentemente à redacção de contos e histórias tendo como temática a guerra. Os trabalhos deste período são notados pela suas considerações acerca da vida e da morte, estilos simples de vida e redenção através da morte. Um trabalho representativo é Heike Monogatari (1371), uma descrição da luta épica entre os clãs Minamoto e Taira pelo controlo do Japão no final do século XII, outros trabalhos importantes deste período são Hojoki (1212) de Kamo no Chōmei e Tsurezuregusa (1331) de Yoshida Kenko.
Outros géneros notáveis deste período são o renga, ou verso ligado, e o teatro Noh theater. Ambos com forte desenvolvimento a meio do século XIV, o início do período Muromachi.
A primeira de várias antologias imperiais de poesia foi a Shin kokin-siu (Nova coleção de poemas antigos e modernos, 1205) resumida por Fujiwara no Teika. A obra em prosa mais famosa do período, os Heike monogatari (Contos do clã Taira, c. 1220), foi escrita por um autor anônimo. Destacam-se A cabana de três metros quadrados (1212) do monge Abutsu, e Ensaio em ócio (1340) de Kenko Yoshida. O tipo de narrativa mais importante desta época foram os "otogizoshi", coleção de relatos de autores desconhecidos.
O desenvolvimento poético fundamental do período posterior ao século XIV foi a criação do renga, versos unidos escritos em estrofes repetidos por três ou mais poetas. Os maiores mestres desta arte, Sogi, Shohaku e Socho, escreveram, juntos, o famoso Minase sangin (Três poetas em Minase) em 1488.

quinta-feira, março 10, 2011

Deco-den

Postado por Stefani Almeida às 6:24 AM 0 comentários
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Deco-den (デコ電) é uma palavra que se origina de "Decorated Denwa", que significa telefone decorado. É uma das manias das japonesas mais presentes na atualidade, e é muito difícil ver o celular de uma garota no Japão que não tenha enfeites. Strass, bichinhos, flores, doces, laços, quanto mais enfeitado ele for, melhor!





Existem kits pra se fazer o deco-den em casa, e lojas especializadas em deixar o celular mais "estiloso". É usada uma cola especial para que os enfeites (na maior parte das vezes grande demais) não caiam. A maioria das lojas porém faz sob medida para o modelo de celular. Não só o celular, aliás. O termo "deco-chan" serve pra outros tipos de aparelhos, como notebooks, iPhones, mp3, câmeras digitais, etc. Existem também revistas que ensinam como enfeitar o celular, tutoriais de como colar os enfeites para que não se soltem, etc.







Também existe o termo Hime-den (姫電), onde hime significa princesa, e é exatamente isso: são as decorações dignas de princesa para as meninas mais ricas. A média mensal que elas gastam com seus celulares é 60.000 ienes, um pouco mais do que 1.000 reais. A decoração delas incluiu cristais Swarovski, pedras preciosas, etc. Algumas marcas famosas como Chanel e Vivienne Westwood possuem seus kits de hime-den que custam uma fortuna, e as meninas japonesas não hesitam em comprá-los.
Para mais informações, clique aqui!



 

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