Cyber Goth

                          

Cybergoth é uma subcultura decorrente a partir de elementos do Cyberpunk, Goth, RivetHead, e Raver moda.

Embora o termo 'cybergoth' fosse dado em 1988 no Reino Unido, pela Games Workshop, por seu RPG Dark Future, o estilo da moda não surgiu até uma década depois. O cybergoth combina elementos da música industrial, com um estilo conhecido como "graver".

O visual "graver" mistura o 'raver' britânico e o 'ClubKid' novaiorquino com um visual mais gótico e excêntrico. Essa fusão de estilos começou em 1999.

Surgidos dentro da subcultura gótica a anos já é considerado um sub-gênero da junção da música industrial com o gothic e elementos futuristas.

Os Cybergoths possuem uma visão bem futurista em relação a tecnologia voltada pra algo como união do homem e das máquinas numa espécie de futuro caótico onde a informação deseja ser livre.

Devido a essa visão do mundo é que os Cybergoths fazem visuais e se vestem de forma tão única, com roupas de zíper, faixas, vinil, pvc, plástico, borracha, assim como blusas com pinos metálicos, botas com grandes plataformas, além de luzes de cores diversas compõem os detalhes do vestuário. Materiais e tecidos alternativos bastante modernos e preferencialmente contendo algum tipo de tecnologia são bem explorados, e resultam algumas vezes numa aparência para-militar e pós-apocalíptica. Utilizam pedaços de máquinas e/ou coisas como chip de computadores, ou em geral, algo que lembre um futuro sombrio, mas excitante e exótico, sem falar dos marcantes Dread falls que podem ser feitos dos materiais mais diversos possíveis; Cyber googles ou Speed googles na maioria das vezes usado na testa; e uma das características mais marcantes que são as Mask's (máscaras de gás ou de estilos variados) que muitas vezes dão uma aparência fetichista e bem futurista aos Cybers; lembrando que cybergoths usam de acabamento e beleza no visual utilizando bastante roupas com o contraste de cores marcantes como verde fluorescente, laranjado, amarelo, rosa choque, mas mantendo o foco no preto tão utilizado entre os Góticos.

 

Na questão musical, os Cybers possuem um gosto relativamente diferente do público Gótico, dão mais importância a música eletrônica em sua maioria a ramificações do Industrial, que normalmente por trás das batidas desconcertantes existem letras de protesto político e sociais ou temas voltados ao caos futurista (robôs, máquinas, temas espaciais...) ou sobrenaturais e apocalípticos. Entre os estilos preferidos estão: EBM, Synth, Future-Pop, Dark electro, Agrotech, Darkwave, Gabber, Harsh, Terror, Noise... entre muitos outros. Em alguns locais existem Cybergoths que escutam todo o tipo de música eletrônica underground, desde o mais leve Futurepop ao mais pesado Agrotech e Noise. Como é uma tribo em formação, com características não-fixadas em padrões rígidos, Cybergoths tem autonomia para desenvolver seu próprio meio na região e arredores. Muitos cyber escutam também música gótica além de suas músicas eletrônicas exatamente por causa dessa autonomia, mas em sua maioria tem preferência por músicas dançantes e "barulhentas".

 Olhando de uma forma geral o Cybergoth é uma evolução totalmente futurista do Gothic, com um objetivo de se separar do que à de mais convencional hoje em dia. Fazer sátiras e visuais inspirados em filmes, livros, personagens e qualquer coisa que venha a cabeça, só que sob uma visão e temática especificadamente diferente, mesmo que com algumas semelhanças entre 'atitudes' da sub-cultura gótica.