Nos dias de hoje há góticos fiéis aos anos 80, que dizem que o movimento acabou nos anos 90, e os mais ecléticos que gostam tanto da old school goth como da cena atual. O que importa é não fazer confusão, no quesito musical a cena evoluiu muito e bandas novas surgem todos os dias com sonoridades ligadas á música gótica de ótima qualidade. Como tudo, a música gótica, claro, passou por inovações, mas há quem diga que o gothic metal seria um delas. O que pode se ver que é uma afirmação indubitávelmente mentirosa, pois pode se perceber que ao longo de sua história o gótico segue uma vertente rock que nunca se encontrou com o metal. A música a que se faz referência pode até fazer uso de algum elemento da CULTURA GÓTICA, mas na verdade é apenas um apelação comercial, e como se sabe, tudo que é comercializável corre o risco de sumir. Tal qual os beats dos anos 60, a subcultura gótica poderia entrar em decadência se estivesse mesmo ligada à tal superfiacialização. Como todos sabem esse tipo de música representa sempre apenas uma febre, uma moda e se dos anos 80 para cá a cena gótica tem continuado bem viva, ainda que tenha se tornado extremamente underground (nos anos 80 com a transição do punk para o new wave ou pos punk era mais uma miscelânia pop, como se sabe), seria muito estranho que se rendesse ao que chamamos "exigência de mercado", pois as gavadoras fazem o que acham que o que o público vai ouvir, ainda que isso custe a liberdade do artista. Ainda que esses românticos de hoje, que são os famosos góticos "trevosos", sejam uma tribo urbana, eles não descendem da verdadeira subcultura, podendo ser algo novo, mas não uma ligação com a original. E os góticos de verdade continuam a adotar uma estética andrógina, teatral e obscura para representar seu verdadeiro sentimento, um apego ao nada, uma falta de esperanças, algo do tipo "cansei, sabe?", não uma depressão ou melancolia, apenas um descaso, um luto pelo situação da humanidade, ouvir suas músicas com temáticas hedonistas, decadentistas, niilistas, ligadas sempre às suas raízez já citadas e dançar em casas noturnas ao som de ebm, synth e darwave. Ou então quietinhos em suas casa ouvem bandas como Bauhaus, Joy division, Specimen,The cure, Siouxsie and the Banshees e lêem algo de Sartre, Nietzsche, Wilde, Blake, Baudelaire e bastante coisas contemporâneas como Anne Rice também. O que faz lembrar o carinho dos góticos pela figura do vampiro, mas porquê? E há uma criatura mais adequada? Uma criatura desapegada de conceitos por ter que se adaptar a um novo modo de vida, com um amor todo próprio e uma estética teatralmente impecável além de tudo. Góticos não se prendem a depredar cemitérios ou beber sangue de seus amigos. Podem ora mostrar, a luz, ora as trevas, um complementa o outro, um verdadeiro gótico sabe disso. Concentrar-se em conviver e se aprofundar em seus problemas (e não em fugir pelo suicídio), góticos não são depressivos, não se referem a subcultura como Goticismo, não usam somente preto e se frequentam cemitérios é pela temática do mistério de morte e vida, pelo apreço pela arte também. Mais realistas do que se pensa, ser gótico hoje em dia representa também repugnar todo o estereótipo negativo criado em torno de sua figura. E com todo seu sarcasmo rir e continuar a dançar.
sábado, dezembro 04, 2010
Estilo Gótico
Nos dias de hoje há góticos fiéis aos anos 80, que dizem que o movimento acabou nos anos 90, e os mais ecléticos que gostam tanto da old school goth como da cena atual. O que importa é não fazer confusão, no quesito musical a cena evoluiu muito e bandas novas surgem todos os dias com sonoridades ligadas á música gótica de ótima qualidade. Como tudo, a música gótica, claro, passou por inovações, mas há quem diga que o gothic metal seria um delas. O que pode se ver que é uma afirmação indubitávelmente mentirosa, pois pode se perceber que ao longo de sua história o gótico segue uma vertente rock que nunca se encontrou com o metal. A música a que se faz referência pode até fazer uso de algum elemento da CULTURA GÓTICA, mas na verdade é apenas um apelação comercial, e como se sabe, tudo que é comercializável corre o risco de sumir. Tal qual os beats dos anos 60, a subcultura gótica poderia entrar em decadência se estivesse mesmo ligada à tal superfiacialização. Como todos sabem esse tipo de música representa sempre apenas uma febre, uma moda e se dos anos 80 para cá a cena gótica tem continuado bem viva, ainda que tenha se tornado extremamente underground (nos anos 80 com a transição do punk para o new wave ou pos punk era mais uma miscelânia pop, como se sabe), seria muito estranho que se rendesse ao que chamamos "exigência de mercado", pois as gavadoras fazem o que acham que o que o público vai ouvir, ainda que isso custe a liberdade do artista. Ainda que esses românticos de hoje, que são os famosos góticos "trevosos", sejam uma tribo urbana, eles não descendem da verdadeira subcultura, podendo ser algo novo, mas não uma ligação com a original. E os góticos de verdade continuam a adotar uma estética andrógina, teatral e obscura para representar seu verdadeiro sentimento, um apego ao nada, uma falta de esperanças, algo do tipo "cansei, sabe?", não uma depressão ou melancolia, apenas um descaso, um luto pelo situação da humanidade, ouvir suas músicas com temáticas hedonistas, decadentistas, niilistas, ligadas sempre às suas raízez já citadas e dançar em casas noturnas ao som de ebm, synth e darwave. Ou então quietinhos em suas casa ouvem bandas como Bauhaus, Joy division, Specimen,The cure, Siouxsie and the Banshees e lêem algo de Sartre, Nietzsche, Wilde, Blake, Baudelaire e bastante coisas contemporâneas como Anne Rice também. O que faz lembrar o carinho dos góticos pela figura do vampiro, mas porquê? E há uma criatura mais adequada? Uma criatura desapegada de conceitos por ter que se adaptar a um novo modo de vida, com um amor todo próprio e uma estética teatralmente impecável além de tudo. Góticos não se prendem a depredar cemitérios ou beber sangue de seus amigos. Podem ora mostrar, a luz, ora as trevas, um complementa o outro, um verdadeiro gótico sabe disso. Concentrar-se em conviver e se aprofundar em seus problemas (e não em fugir pelo suicídio), góticos não são depressivos, não se referem a subcultura como Goticismo, não usam somente preto e se frequentam cemitérios é pela temática do mistério de morte e vida, pelo apreço pela arte também. Mais realistas do que se pensa, ser gótico hoje em dia representa também repugnar todo o estereótipo negativo criado em torno de sua figura. E com todo seu sarcasmo rir e continuar a dançar.
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2 comentários:
Amei e concordo com tudo isso amo ser gotica e não tenho vergonha de falar
tbm amei e concordo com td isso...sou gotica e tbm nao tenho nenhuma vergonha de falar
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