Apesar de não ter suas origens no Japão, foi nesse país que o Ikebana se expandiu e se transformou, devido à grande variedade e beleza de suas flores, e conquistou um importante lugar nos costumes e na cultura do povo. Desde então os arranjos saíram do templos; ultrapassaram suas influências religiosas e passaram a ser praticados também nas casas, com a mesma dedicação, técnica e disciplina.
Dentro do arranjo deve sempre existir 3 elementos considerados essenciais: Sin, Soe e Tai. Temos aí a trindade existente em vários cultos religiosos, ou simplesmente: O Céu, o Homem e a Terra. Além disso, os espaços vazios são importantes, pois representam o silêncio. É preciso ter o cuidado de não colocar 4 flores diferentes, pois no Japão este número é considerado negativo (o ideograma que representa o número 4 e o que representa a morte têm a mesma pronúncia).
O mais importante do Ikebana sem dúvida é a harmonia. O arranjo deve estar em sintonia com o ambiente, e com as características pessoais de seu autor. Segundo os mestres, o Ikebana possui também qualidades terapêuticas, pois harmoniza e embeleza ambientes. Sua presença pode ajudar na cura de enfermidades ou situações conflituosas. Por causa disso eles são requisitados em ambientes terapêuticos, de medicina tradicional ou alternativa, entre outros.
No Japão feudal o Ikebana era praticado tanto por homens quanto por mulheres. Alguns samurais, ao atingir a maturidade, isolavam-se do mundo e abandonavam seus cargos militares, apenas para dedicarem-se à arte do chá, à caligrafia e ao Ikebana.


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